quarta-feira, 15 de junho de 2011

Qual a diferença entre 3G e 4G?






Os celulares evoluem com uma velocidade impressionante. Para acompanhar tal desenvolvimento, as redes móveis devem evoluir juntas, muitas vezes até mais rápido que os hardwares dos celulares. Mas você sabe qual é a diferença entre 3G e 4G?
Motorola Photon 4G, smartphone com rede 4G (Foto: Divulgação)Motorola Photon 4G, smartphone com rede 4G (Foto: Divulgação)
A primeira geração (1G) de redes móveis surgiu na década de 80 com a tecnologia AMPS (Advanced Mobile Phone System). Era totalmente analógica e suscetível a interferências. Seu sinal era interceptado com facilidade, bastava alguém sintonizar na mesma frequência que seu celular trabalhava para escutar sua conversa. Além disso, seu telefone podia ser clonado com mais facilidade que atualmente.

A segunda geração (2G) surgiu na década de 90, mas muitos celulares ainda continuavam a usar a tecnologia 1G. A transição de uma geração para outra ocorre de forma lenta, já que demanda troca de aparelhos para suportarem a nova tecnologia. Com as redes 2G houve a troca do analógico para digital, como o sinal não era mais analógico era possível agora ser codificado.

Com essa geração ganhamos um recurso que hoje é trivial: enviar e receber SMS. Os aparelhos celulares reduziram seu tamanho e passaram a consumir menos bateria. Com isso, os preços também reduziram. Mas o celular ainda era um luxo para poucos. No decorrer da década os preços ficaram mais populares.
Samsung Infuse com rede 4G (Foto: Divulgação)Samsung Infuse com rede 4G (Foto: Divulgação)
A rede 3G surgiu em meados de 2001 prometendo interatividade via internet móvel no seu celular. A rede 3G possui cobertura com qualidade superior a suas antecessoras. Com o advento dessa tecnologia novos serviços foram desenvolvidos. Passou a ser possível a realização de videoconferência, download de vídeos, jogos interativos e Voz sobre IP, tudo isso na tela do seu celular e tablet. E as funções estão disponíveis em qualquer lugar, desde que haja cobertura da sua operadora.

Já ouviu falar de LTE? Pois bem, essa é a tecnologia de quarta geração que será implantada no Brasil. Quais serão as diferenças entre 3G e 4G? O TechTudo responde isso pra você neste artigo.

3G x 4G

A terceira geração revolucionou a telefonia móvel, pois com ela foi possível navegar em tempo real na internet até em lugares fechados, como elevador e metrô, algo que não era possível com 2G.

O 4G terá todos os benefícios do 3G e outros mais, como velocidade superior de quatro a cem vezes em comparação ao 3G. Além de suportar mais protocolos de rede.

No 4G algumas aplicações terão prioridade sobre outras conforme necessidade, alocando a conexão de forma inteligente. Os padrões de telecomunicações são definidos pelo ITU (International Telecommunication Union), que é uma agência das Nações Unidas.

No exterior, a tecnologia 4G já está disponível em alguns países da Europa, Ásia e nos EUA.

A tecnologia 4G

Na internet encontramos muitos artigos falando sobre as diferenças entre 3G e 4G. Os dois padrões que competem pelo mercado de 4G hoje são o WIMAX, com a versão 802.16M, e o LTE Advanced (Long term evolution).
A tecnologia LTE, desenvolvida pela Third-Generation Partnership Project (3GPP), é uma evolução do High-Speed Packet Access (HSPA). Você já deve ter reparado que quando está conectado ao 3G aparece a letra H indicando que a conexão está estabelecida, pois é o HSPA.
A tecnologia LTE usa novas técnicas de moduação, por isso consegue alcançar altas taxa de downlink. Abaixo é mostrada a evolução das redes digitais, que vai desde o 2G até o 4G. O LTE usa como modulação: OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplex) e MIMO (Multiple Input Multiple Output), que aumenta a capacidade das ondas de transmissão.
Evolução das redes digitais (Foto: Teleco)Evolução das redes digitais (Foto: Teleco)
A tecnologia LTE é uma evolução das redes 3G atuais. Poderemos usar TV interativa, blogs de vídeo móvel, jogos avançados e serviços profissionais, além de tantos outros recursos.
O LTE vai oferecer benefícios não apenas às operadoras, mas também aos consumidores. Em um primeiro momento, o preço do serviço será alto, pois a demanda da tecnologia será pequena. Conforme as pessoas forem adquirindo aparelhos compatíveis com a tecnologia, a tendência é que o preço diminua, assim como ocorre hoje com o 3G.
O 4G vai se aproximar à internet fixa com relação a velocidade. A tecnologia LTE permite que velocidades superiores a 200Mbit/s sejam atingidas. A empresa Ericsson, por exemplo, conseguiu taxas acima de 150Mbit/s. Essas taxas já atendem aos requisitos exigidos pelo ITU.
No Brasil algumas operadoras estão em fase de teste do 4G, mas, como já comentado em artigo do TechTudo, a prioridade do governo é que as operadoras ofereçam a tecnologia nas cidades sede da Copa de 2014 primeiro.
 



Guilherme Sampio - @guisampaios Obrigado *.*

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Barcode Scanner





 

Scan barcodes em CDs, livros e outros produtos, olhai para cima os preços e opiniões, ou procurar uma palavra em um livro e descobrir onde ela ocorre. Você também pode escanear códigos QR contendo URLs, informação de contato, calendário de eventos e muito mais.

Este aplicativo funciona como um redirecionador de link para smartphones. Como? No código de barras está o link criptografado, o aplicativo ao ler este código de barras redireciona automaticamente a página de download.

O scanner de código de barras originais para o Android. Encontre os melhores preços online e local.
O scanner de código de barras original no Android. Aponte a câmera para código de barras de qualquer produto, aguarde o bipe e ShopSavvy irá fornecer-lhe uma lista de preços on-line e local.


Barcoder Scanner Download










Guilherme Sampio - @guisampaios Obrigado *.*

Download App Android - GDocs


O Google acabou de lançar o aplicativo oficial do Google Docs, mas ele ainda tem alguns problemas. Então, se quiser acessar seus documentos online, pode preferir o GDocs, da Wild Art, que apesar da interface meio tosca, funciona bem.
GDocs
Ele lista seus documentos, assim como o site faria, usando um código de cor para cada tipo de arquivo. Então, baixa os arquivos que você escolher e faz a sincronização depois que a edição for terminada.
GDocs



Guilherme Sampio - @guisampaios Obrigado *.*

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Afinal, o que é Android?

Sistemas operacionais são programas que gerenciam todas as tarefas de um dispositivo, fornecendo-nos uma interface visual para que possamos interagir com um sistema eletrônico sem necessariamente saber o que acontece dentro dele.
Por exemplo: Enquanto você digita um texto em uma planilha, como o computador desenha e determina as linhas e colunas das tabelas? Como ele exibe as informações no monitor? Como ele faz os cálculos? No dia-a-dia, isso não importa. É tarefa do sistema operacional gerenciar todos os processos para o funcionamento correto dos aplicativos e do hardware.
São sistemas operacionais, ou "S.O.", como o Windows, o Mac OS ou o Ubuntu, que permitem que qualquer pessoa consiga, de forma intuitiva, utilizar praticamente todos os recursos de um computador, ainda que o usuário não saiba escrever uma linha sequer de programação.
Muitos aparelhos comuns em nosso cotidiano também têm sistemas operacionais, como os videogames e os MP3 players, mas como são dispositivos para uso específico, e que executam processos objetivos, o sistema operacional usado para gerenciar as tarefas não nos parece importante.
Por outro lado, estamos habituados a falar de SO para computadores. Eles ficaram populares com o surgimento dos primeiros PCs e o desenvolvimento de softwares para uso doméstico. Ao comprar programas, jogos e periféricos como impressoras, por exemplo, nos acostumamos a pensar também se eles são compatíveis com o sistema operacional.
Nexus S, ou Google Phone 2 para os íntimos (Foto: Divulgação)Nexus S, ou Google Phone 2 para os íntimos (Foto: Divulgação)
Quando ligamos o celular (e qualquer outro dispositivo), o primeiro programa a ser executado é o sistema operacional, e a partir de então, todo o hardware, os periféricos plugados e os softwares serão gerenciados por ele. Quando tiramos uma foto no celular, por exemplo, é tarefa do SO estabelecer uma comunicação entre a câmera, o disco, a memória e o programa, além de apresentar um interface para que o usuário consiga dar as ordens corretas ao dispositivo. Em outras palavras, graças ao sistema operacional, é possível tirar fotos do celular apertando apenas um botão.
Sistemas operacionais para celulares
Assim como outros aparelhos menos complexos a olho nu, celulares não chamavam atenção pelo seu sistema operacional. Pelo menos era assim até a popularização dos smartphones. Quando os dispositivos móveis começaram a ganhar outras funções além da chamada por voz e o envio de SMS, foi necessário um avanço nos programas para gerenciar as novas funções. Quanto mais recursos um celular ganhava, mais possibilidades os desenvolvedores enxergavam até que foi necessário repensar completamente os sistemas operacionais.
Um dos grandes avanços ocorreu com o surgimento do Symbian, um SO mobile aberto (com o código livre para que outras pessoas pudessem desenvolver aplicativos para ele). Adotado pela Nokia, o sistema permitiu que milhares de desenvolvedores no mundo pudessem criar aplicativos baseado nos novos recursos.
Geeks e entusiastas da tecnologia já estão a tempos habituados à nomes como Symbian, iOS e BlackBerryOS. Estes são alguns dos sistemas operacionais mais famosos dos dispositivos móveis, e reinavam praticamente absolutos até a Google decidir entrar na briga e lançar seu próprio SO para celulares baseado no Linux: o Android.
Já escolheu o seu Android? (Foto: Divulgação)Já escolheu o seu Android? (Foto: Divulgação)
Assim como o Windows nos computadores, o Android é o responsável por gerenciar todas as tarefas e recursos de um smartphone ou tablet. O SO da Google nasceu durante a ascensão dos dispositivos touchscreen e de uma nova forma de desenvolvimento e distribuição de software. Enquanto a Apple seguia tranquila com o excelente iOS, que só roda em seus dispositivos (como o iPhone), a alternativa "aberta" era a confiável, mas pouco divertida Blackberry OS; o criativo, mas problemático Symbian; ou ainda, a péssima tentativa da Microsoft com o Windows Mobile.
Existia espaço para mais um sistema operacional no mercado, que não fosse proprietário, mas que conseguisse manter um padrão de qualidade e confiabilidade para ser usado em diversos dispositivos, independentemente do fabricante.
E não foi difícil para a Google juntar milhares de desenvolvedores em torno de seu projeto, aliando todo seu know-how em programação com a infinidade de serviços que ele já oferece. E aí, voilá, surgiu o primeiro “Google Phone”, totalmente integrado aos serviços da gigante das buscas, gratuito, com uma boa oferta de aplicativos, e de fácil adoção por parte dos fabricantes.
Honeycomb, Gingerbread, Froyo,...
Não demorou para que começassem a surgir dispositivos rodando Android às centenas, com as mais variadas especificações de hardware: Celulares grandes, pequenos, com ou sem teclado físico, uma ou duas câmeras, caros e baratos, e mais recentemente, os tablets.
Se por um lado todas estas possibilidades ajudaram a difundir o Android, o excesso de liberdade das fabricantes na hora de escolher o hardware e as várias versões do Android rodando em diferentes aparelhos acabou criando um dos maiores problemas deste sistema operacional. Hoje, é possível comprar celulares com Android por R$ 500, mas provavelmente a sua configuração não permitirá a execução dos aplicativos mais novos. Nada garante, também, que um dispositivo comprado hoje seja atualizado para uma versão mais recente, já que o update depende do fabricante do aparelho e até da operadora, em alguns casos.
Novo Android Market (Foto: Divulgação)Android Market, a loja oficial de aplicativos para Android (Foto: Divulgação)
Garantindo a compra de um dispositivo de última geração, com boas configurações de hardware e rodando a versão estável mais recente do Android, você estará munido de um excelente sistema de produtividade e entretenimento portátil. Com mais de 100 mil aplicativos disponíveis - boa parte deles gratuito (uma vantagem em relação ao iOS) -, dificilmente não existirá uma versão ou uma alternativa para Android dos apps apresentados nas outras plataformas. O Android Market, loja oficial da Google para distribuição de aplicativos, chama cada vez mais atenção dos desenvolvedores, e já atingiu um nível quase semelhante ao da AppStore, do iOS, que equipa iPhones, iPads e iPods.
Graças à infinidade de aplicativos disponíveis, já é possível transferir muitas tarefas do seu computador ou netbook para um celular ou tablet. Fazer edições simples em documentos, fotografar, gravar vídeos e compartilhá-los na internet é até mais fácil, mas sem dúvidas, o grande forte do Android é o consumo de conteúdo: Vídeos, músicas, livros, navegação na internet, jogos e outras mídias são suportados em diversos formatos. Compartilhar arquivos entre dispositivos também é simples, e desde a versão 2.2 do Android é possível compartilhar até mesmo a conexão 3G do seu celular pelo Wi-Fi (como em um roteador) ou pelo cabo.

Mas um dos principais fatores que tornam o Android interessante é a incrível integração com os serviços Google. Quando o telefone é ligado pela primeira vez, lhe é solicitado o login da sua conta Google. A partir de então, um novo mundo "portátil" se abre para você, ficando melhor e mais eficiente à medida em que você começar a utilizar as ferramentas da gigante das buscas. Agenda, Docs, Reader, busca, mapas e, claro, o Gmail, estão perfeitamente integrados, inclusive à sua lista de contatos.
A versão estável mais recente do Android é o 2.3, também conhecida como Gingerbread (pão de mel). Antes deles vieram as versões Froyo (2.2), Eclair (2.1), Donut (1.6) e Cupcake (1.5). A maioria dos aplicativos disponíveis roda a partir da versão 1.6, mas a grande maioria dos apps depende de configurações de hardware, especialmente a resolução de tela e a memória. Para se ter uma ideia, a própria Google não incentivava o uso da versão estável atual para os tablets.
A nova versão anunciada para fevereiro deste ano, o 2.4 (ou 3.0?) Honeycomb (favo de mel) promete servir melhor aos dispositivos móveis maiores, com mais de 5 polegadas. Ao que tudo indica, a Google também está se esforçando discretamente para tornar o seu sistema menos "fragmentado" (termo usado para falar das incompatibilidades entre hardwares), e começa a apontar configurações específicas de hardware e interface. Ou seja, dispositivos de diferentes fabricantes rodando Android tendem à aderir a padrões mais específicos para eliminar, aos poucos o problema de ter tantos dispositivos usando tantos hardwares diferentes.
O Android ainda está longe de ser o sistema operacional mais usado entre smartphones e celulares (este posto é ocupado pelo Symbian, com quase 50% do mercado, graças à Nokia). No entanto, é a que mais cresce e a única que tem uma empresa como a Google por trás, se preocupando com melhorias no software, nos aplicativos e nos serviços, em conjunto com fabricantes. Do jeito que as coisas andam, tudo indica que o sistema operacional do robozinho verde será tão popular quanto o Windows, o Mac OS e o Linux. Alguém duvida?




Guilherme Sampio - @guisampaios Obrigado *.*